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sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Brasil e suas leis

A política do Brasil já é conhecida mundialmente pelos seus escândalos. Agora teremos que temer as leis?
Foi aprovada a mais nova lei que permite que os animais possam ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer um “Banho de Sangue”, que é utilizado em sacrifícios nos rituais religiosos. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio.
O criador dessa lei, o ex-deputado Edson Portilho e atual vereador de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, alem de não ter amor pelos animais, teve a cara de pau de "aprontar" uma para que a lei fosse aprovada.
Segundo a ANDA - Agência de Notícias de Direito dos Animais, o Ex deputado marcou o horário da votação em um horário "x" e na verdade foi em "y", os únicos presentes para tal votação foram os próprios deputados. Resultado? foi criada a lei "282/2003" com 32 votos a favor e apenas 2 contra a matança dos animais.
Nas nossas faculdades, para um laboratório fazer testes em animais é uma burocracia danada, agora por uma lei podem matar friamente "atoa".
Esse é o nosso Brasil...


Torcedores fanáticos

"Africanos, um bando de fanáticos". Esse foi o título da matéria do estadão para falar de um continente que ama o futebol e, assim como todo torcedor, demonstrar esse amor pelo esporte é tão essencial quanto demonstrar a fé.
Todo mundo tem um time do coração, um por simpatia e um estrangeiro. TODOS torcem para o Brasil na copa do mundo e mais um time, no meu caso Itália. Acho que ser fanático já é outra conversa. Muitos ao meu redor são fanáticos por futebol... Quando eu estava na faculdade não tinha TV no celular, então o jeito era os meninos matarem aula pra ver o jogo. Hoje em dia já vejo pessoas na hora do trabalho vendo o jogo pelo celular, pela internet... É um fanatismo bonito, muitas alegrias se devem ao futebol, ainda mais no Brasil e na Africa.
Mas até quando esse fanatismo é valido? Tenho um primo que largou a namorada por conta do amor pelo time... Outro amigo que faltava do trabalho só pra ver o jogo no campo. Amigas que colecionam camisetas de times estrangeiros e que nem as usam para não estragar.
Cada louco com sua mania. Acho que enquanto o amor ao jogo é saudável, tudo bem... a partir do momento que se torna um prejuízo em sua vida profissional e pessoal, deve-se rever esse fanatismo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

FaveladoGame é versão brasileira do polêmico Mendigogame

Alguém aí conhece o Mendigogame? É um jogo que permite aos participantes se tornarem sem-teto virtuais. Agora tem uma "versão" brasileira... chama FaveladoGame que se passa no Rio de Janeiro (obvio).
Aí o que esse jogo faz? Bem, nele você pode ficar bêbado, cometer crimes e formar gangues nas ruas dos 75 bairros da cidade, com o objetivo de serem donos do estádio de futebol Maracanã. (Cuidado com seus filhos jogando essas coisas estupidas!)
Como eu sou muito mais meu Nintendo e acho que isso é coisa de gente não muito dotada de massa cerebral, tá aí o link para conferir a matéria na íntegra no site Terra.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Educação?


Alguém aí já ouviu falar das "pulseirinhas do sexo"? Pois bem, tais acessórios foram assim denominados por conta da má educação de alguns adolescentes.

Quando eu tinha 13, 14 anos essas pulseiras eram enfeites no braço. E a gente usava muitas delas, tudo colorido, ficava divertido demais. Nenhum amiguinho na escola puxava para arrebentar e eu ter que pagar uma prenda, como fazem hoje. Bom, não sei se as crianças na minha época eram mais inocentes ou os pais que as educavam melhor, go figure! A única coisa que eu sei é que tudo isso que está acontecendo nas escolas: Crianças apanhando de colegas e sendo filmada pelo celular, estupros, tiros e meninas se achando mulheres, é total FALTA DE EDUCAÇÃO! A escola, senhores pais, não educa! Nunca educou! Ela simplesmente é um plus na educação dos filhos... como uma memória a mais que você compra para seu computador... é só um acessório. A programação principal da mente do seu filho quem faz é você. Se não consegue fazê-lo busque ajuda, mas não deixe que sua criança seja a próxima de tantos casos que estão por aí nas notícias.
Sei que não vivi na época ideal e que entre meus amigos havia muitos problemas, mas garanto que hoje, todos são homens e mulheres (vivos) e trabalhadores... Por insistência dos PAIS.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

formspring.me

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

A despedida de Zico (Armando Nogueira)


Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).
Avisa à multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje à noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã. Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra-prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai nas Eliminatórias do Mundial de 1986. Lembro-me como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios. Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido – pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.
Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira. Um gol de enciclopédia. Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças à sua arte singular de chutar bola parada.
Chutar a bola de falta à entrada da área é um talento que Deus lhe deu mas não de mão beijada, como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes. À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo – ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.
Zico passava horas sem fim, chutando rente à barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves. Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar. Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.
Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.
Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.
Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.
Armando Nogueira