Todo e qualquer produto que consumimos gasta energia. A política atual da maioria dos países prega a redução do consumo de energia, principalmente a derivada da queima de combustíveis fósseis, que representam energia acumulada durante milhões de anos pelo planeta e que são na verdade um excedente para todos os sistemas vivos. Reduzir seu uso significa equilibrar nossas necessidades com o que se recebe externamente.
No entanto, este exemplo não existe na política dos paises exploradores que possuem, e dificilmente repassam o conhecimento da tecnologia. Estes consomem segundo dados do World Resources Institute (WRI), 20% a mais do que o planeta pode acumular. Um dos efeitos desse excesso é o efeito estufa. Aí que entra o consumo sustentável, que implica, portanto, em conceder a terra uma chance de equilíbrio, reduzindo o gasto com a energia compatível com sua capacidade de absorção.
A partir da Conferência de Estocolmo em 1972, ficou marcada internacionalmente a tomada de consciência ambiental pela sociedade que, por sua vez, pressionou as empresas para o reconhecimento de sua responsabilidade com o tipo de intensidade de interferência sobre o meio ambiente, forçando a busca por alternativas de caráter ambiental que pudessem minimizar impactos negativos.
E na busca por tecnologias ecologicamente corretas e baratas, é claro, torna nossa sociedade cada vez mais preocupada e interessada nas questões. Isso influenciou na comunicação social. Surgiu um novo tipo de público. Ocorreu uma crescente demanda por informação, da parte dos consumidores, sobre os aspectos ambientais envolvidos nas suas decisões de consumo, ou seja, os consumidores procuram empresas que se preocupam com em responsabilidade social e ambiental e também produtos que não agridam o meio ambiente. Atualmente, a responsabilidade social das empresas é tema de discussões e investimentos. Propagandas foram criadas para instigar os consumidores de que pagar mais pelo produto não significa muita coisa já que estão ajudando o meio em que vivem. Revistas, jornais e internet reservam espaços para discussões sobre crises ambientais e educação ambiental para um público sedento desse tipo de informação.
Apesar de toda essa comunicação ambiental existir, a melhor maneira ainda é mostrar e incentivar a redução ao consumo exagerado. Um dos passos importantes é procurar comprar de empresas que se preocupam com meio ambiente e fazem algum trabalho para ajudá-lo, por exemplo, empresas que possuem tratamento de efluentes. Afinal, todas as empresas dependem de nós, consumidores, que somos a chave para elevar a preocupação delas com o meio ambiente ou permitir a degradação diária dele. Quem sabe assim, em algum lugar do futuro, o consumo não sustentável seria reduzido a poucos leigos consumidores.
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